O que dizer de um gênio?
Julião (1925-1992)!
Paulista de Colina, região da Alta Mogiana.
Um dos raríssimos músicos caipiras que reconheço de longe pelo som.
Sei também, por intuição cabôca, que foi ele o responsável por desbancar um pouco a sanfona como instrumento-lider nos conjuntos de acompanhamento caipira nos estúdios. Não deve ter sido um páreo fácil!
Zé Cupido (o cego que o acompanha aqui), Rezendinho, Mário Gennari, Zé Maringá, Stanganelli, Pereirinha, Zé Corrêa, Nardeli, Zé Béttio, Pirigoso, Zénilton e TANTOS outros... Mario Zan!
Imagina? como convencer as duplas a serem gravadas que a viola poderia ocupar o lugar proeminente do instrumento desses mestres nas gravações?
Julião gravou alguns LPs, o primeiro deles na RCA-Camden, quando dirigiu artisticamente a divisão caipira dessa gravadora. Produziu: Silveira e Barrinha, Campanha e Cuiabano, Duo Ciriema, Juquinha e Junqueira, Zé Carreiro e Carreirinho, Nhô Belarmino e Nhá Gabriela e tantos outros, no começo dos anos 60.
Depois migrou para a gravadora de Mário Vieira, sendo praticamente seu sócio, e fez acompanhamento em MILHARES de gravações! Só gerações bem futuras para catalogar sua imensa obra de chefe de estúdio.
O amigo e pesquisador Tadeu Amaral tem contato com alguns dos filhos (parece que teve mais de quinze!) de Julião e foi ele quem nos contou sobre o fim penoso (inversamente proporcional ao seu talento e gigantesca produção fonografica) do Rei da Viola.
Com a prole toda e alguns casamentos, claro que a vida de musico começou a não ser suficiente e Julião foi ser taxista.
Foi Roberto Correa que me contou que, num assalto, o bandido esmagou os dedos sagrados do musico na porta do carro.
Morreu trabalhando, sendo guardado como um chofer, praticamente indigente, no cemitério da Vila Formosa.
Parte o coração!
Mas é mesmo incrível o parco volume de informação sobre tão importante nome da musica caipira!
UM DEUS!
Agradecemos ao Tadeu que, recentemente, recebeu de presente, de uma das filhas de Julião, um lote de discos dele.
Baita presente!
Julião (1925-1992)!
Paulista de Colina, região da Alta Mogiana.
Um dos raríssimos músicos caipiras que reconheço de longe pelo som.
Sei também, por intuição cabôca, que foi ele o responsável por desbancar um pouco a sanfona como instrumento-lider nos conjuntos de acompanhamento caipira nos estúdios. Não deve ter sido um páreo fácil!
Zé Cupido (o cego que o acompanha aqui), Rezendinho, Mário Gennari, Zé Maringá, Stanganelli, Pereirinha, Zé Corrêa, Nardeli, Zé Béttio, Pirigoso, Zénilton e TANTOS outros... Mario Zan!
Imagina? como convencer as duplas a serem gravadas que a viola poderia ocupar o lugar proeminente do instrumento desses mestres nas gravações?
Julião gravou alguns LPs, o primeiro deles na RCA-Camden, quando dirigiu artisticamente a divisão caipira dessa gravadora. Produziu: Silveira e Barrinha, Campanha e Cuiabano, Duo Ciriema, Juquinha e Junqueira, Zé Carreiro e Carreirinho, Nhô Belarmino e Nhá Gabriela e tantos outros, no começo dos anos 60.
Depois migrou para a gravadora de Mário Vieira, sendo praticamente seu sócio, e fez acompanhamento em MILHARES de gravações! Só gerações bem futuras para catalogar sua imensa obra de chefe de estúdio.
O amigo e pesquisador Tadeu Amaral tem contato com alguns dos filhos (parece que teve mais de quinze!) de Julião e foi ele quem nos contou sobre o fim penoso (inversamente proporcional ao seu talento e gigantesca produção fonografica) do Rei da Viola.
Com a prole toda e alguns casamentos, claro que a vida de musico começou a não ser suficiente e Julião foi ser taxista.
Foi Roberto Correa que me contou que, num assalto, o bandido esmagou os dedos sagrados do musico na porta do carro.
Morreu trabalhando, sendo guardado como um chofer, praticamente indigente, no cemitério da Vila Formosa.
Parte o coração!
Mas é mesmo incrível o parco volume de informação sobre tão importante nome da musica caipira!
UM DEUS!
Agradecemos ao Tadeu que, recentemente, recebeu de presente, de uma das filhas de Julião, um lote de discos dele.
Baita presente!
PAPO PRO Á